domingo, 4 de junho de 2006

Sucesso do Foro sobre a reforma estatutária

O passado 3 de Junho celebrou-se em Compostela um Foro de debate organizado polas Bases Democráticas Galegas. O objectivo deste evento, celebrado no Paraninfo da Faculdade de Arte, Geografia e Historia, era formular perante o debate actual da reforma estatutária a defesa da necessidade da implicaçom popular directa na tomada de decisons contra a prática actual das elites políticas, e a necessidade de defender abertamente o reconhecimento do direito à autodeterminaçom do povo galego

No Foro organizado en 3 mesas participárom diversas pessoas que tivérom e tenhem umha significativa releváncia no contexto histórico-político e social do nosso país.



Na primeira mesa nucleada como "O Estatuto de 1936", participárom Isaac Diaz Pardo e Avelino Pousa Antelo, abordando umha análise do mesmo desde a perspectiva vivencial do processo histórico que conduciu à aprobaçom do Estatuto em Junho de 1936 pouco antes do golpe fascista do 18 de Julho. Completou a mesa a rigorosa análise de todo o processo, desde umha perspectiva nacionalista e de esquerda, por parte do professor Justo Beramendi.

Na segunda mesa, na que se abordaba "O Estatuto de 1981",participárom Camilo Nogueira e Xesús Veiga, abordando o processo que conduciu ao actual Estatuto de Autonomia, fazendo um percorrido polas diversas dificuldades encontradas desde as primeiras redacçons até as mobilizaçons populares que defendiam a dignidade nacional do nosso país diante das agressons do governo central e da UCD.

Na terceira mesa, sob a denominaçom "Reforma estatutária-Autodeterminaçom e Movimentos sociais", participárom Bráulio Amaro polas BDG, Pedro Alonso, activista ecologista de ERVA, Antón Dobao (activista cultural), Domingos Antom (filósofo), Laura Ogando (feminista-MNG), e Celso Comesaña do movimento vecinal de Vigo. Todas/os trabalhan actualmente em diferentes movimentos sociais no nosso país e defendem a necessidade de articular um potente movimento social que partindo do reconhecimento do nosso direito à autodeterminaçom, sente as bases necessárias para que podamos exercitar o nosso direito a decidir por nós mesmos/as, que o nosso ámbito de decisom seja o nosso próprio e podamos exercer completamente a nossa soberania nacional