O  passado 3 de Junho celebrou-se em Compostela um Foro de debate organizado polas  Bases Democráticas Galegas. O objectivo deste evento, celebrado no Paraninfo da  Faculdade de Arte, Geografia e Historia, era formular perante o debate actual da  reforma estatutária a defesa da necessidade da implicaçom popular directa na  tomada de decisons contra a prática actual das elites políticas, e a necessidade  de defender abertamente o reconhecimento do direito à autodeterminaçom do povo  galegoNo  Foro organizado en 3 mesas participárom diversas pessoas que tivérom e tenhem  umha significativa releváncia no contexto histórico-político e social do nosso  país.
Na  primeira mesa nucleada como "O Estatuto de 1936", participárom Isaac Diaz Pardo  e Avelino Pousa Antelo, abordando umha análise do mesmo desde a perspectiva  vivencial do processo histórico que conduciu à aprobaçom do Estatuto em Junho de  1936 pouco antes do golpe fascista do 18 de Julho. Completou a mesa a rigorosa  análise de todo o processo, desde umha perspectiva nacionalista e de esquerda,  por parte do professor Justo Beramendi.
Na  segunda mesa, na que se abordaba "O Estatuto de 1981",participárom Camilo  Nogueira e Xesús Veiga, abordando o processo que conduciu ao actual Estatuto de  Autonomia, fazendo um percorrido polas diversas dificuldades encontradas desde  as primeiras redacçons até as mobilizaçons populares que defendiam a dignidade  nacional do nosso país diante das agressons do governo central e da  UCD.
Na  terceira mesa, sob a denominaçom "Reforma estatutária-Autodeterminaçom e  Movimentos sociais", participárom Bráulio Amaro polas BDG, Pedro Alonso,  activista ecologista de ERVA, Antón Dobao (activista cultural), Domingos Antom  (filósofo), Laura Ogando (feminista-MNG), e Celso Comesaña do movimento vecinal  de Vigo. Todas/os trabalhan actualmente em diferentes movimentos sociais no  nosso país e defendem a necessidade de articular um potente movimento social que  partindo do reconhecimento do nosso direito à autodeterminaçom, sente as bases  necessárias para que podamos exercitar o nosso direito a decidir por nós  mesmos/as, que o nosso ámbito de decisom seja o nosso próprio e podamos exercer  completamente a nossa soberania nacional