Car@  companheir@, car@ amig@:
Em virtude de razons que tanto tenhem a ver com  circunstáncias próprias da vida na Galiza quanto com os avatares do panorama  internacional, entre nos estám a recuar princípios que há dez anos faziam parte  saudável, com claridade, das nossas convicçons e do nosso debate quotidiano. De  maneira singular, a defesa do princípio da autodeterminaçom tem perdido  dramaticamente terreno num cenário marcado por um visível retrocesso no que  atinge ao exercício de direitos e liberdades básicas. Em conseqüência, cada vez  é mais preciso pôr em questom a condiçom democrática da Galiza de  hoje.
A iniciativa que leva por nome Bases Democráticas Galegas tem um objectivo fundamental resgatar o vigor de príncipios como os que falam de autodeterminaçom e democracia, de defesa da língua e dum quadro galego de relaçons laborais. As Bases Democráticas Galegas nom nascem contra ninguém. Configuram antes umha iniciativa, nom partidária nem sectária, de pessoas, mulheres e homens, que promovem a recuperaçom de elementos decisivos para rearticular um projecto de resistência, e ao tempo de proposta activa, frente à ordem existente.
Sem outro  particular, um saúdo d@s
Primeir@s assinantes e impulsionadores/as da iniciativa
(Antolín  Alcántara, Celso Álvarez Cáccamo, Bráulio Amaro, Begonha Caamanho, Antón Dobao,  Domingos Antom Garcia Fernandez, Xosé Maria Dobarro, Marcial Gondar, Dionísio  Pereira, Afonso Ribas, Xesus Sanxuás, Xurxo Souto, Carlos Taibo, Carlos Velasco  Souto)
Galiza, Janeiro  de 2004